Quando nos deparamos com um paciente cujo Ligamento Cruzado Anterior (LCA) está rompido, nos deparamos com dificuldades de diversos níveis e características.
A lesão do LCA é uma das mais comuns afecções ortopédicas. Praticamente sempre se segue de tratamento cirúrgico para sua reconstrução, em vista que a ausência desse ligamento gera instabilidade articular, que impossibilita a prática de atividades esportivas, e dificulta muito as atividades de vida diária.
As dificuldades ortopédicas que encontramos nesses casos são diversas, mas completamente controladas, já que se trata do dia a dia do cirurgião de joelho experiente. Surgem na cabeça do médico diversas formas de tratamento cirúrgico, que incluem opções de enxerto, posicionamento adequado do novo ligamento, métodos de fixação diversos, fisioterapia pré e pós cirúrgica, e assim por diante. E digo com propriedade: por mais que tenhamos tantas opções e caminhos para seguirmos, essa é a parte fácil.
Escolho dentre as milhares de opções que rodeiam o tratamento, aquilo que é adequado para cada caso. Operamos individualmente baseado nas características de cada portador de lesão, e temos sucesso na imensa maioria das vezes. Ou seja, as dificuldades ortopédicas são controladas, devem ser respeitadas, mas vencê-las não é nosso maior desafio.